FLORES PARA SE TER EM CASA

Quem não gosta de ter uma casa sempre florida? Afinal, flores trazem vida para qualquer ambiente, alegrando-o, colorindo-o e tornando absolutamente tudo mais bonito.

Sabendo disso, fizemos questão de pesquisar algumas das flores que garantirão essa sensação gostosa por muito tempo.

Mais uma vez – assim como aconteceu aqui, ao falarmos das flores de outono – tivemos o prazer imenso de combinar neste post os conhecimentos dos queridos Marcinho Leme, da Milplantas, e Sergio Oyama Junior, do magnífico Orquídeas no Apê.

Marcinho, da Milplantas, como sempre, fez questão de nos atender com toda a atenção e gentileza para indicar algumas das flores – sejam as de corte, sejam as plantadas – que funcionam muito bem nos mais variados e duráveis arranjos.

Sergio Oyama, Orquídeas no Apê, nosso expert e colunista mais que especial, reuniu as mais importantes informações sobre essas flores, do jeitinho que só ele sabe fazer.

Vamos lá?

flores para se ter em casa

1. Orquídeas

Impossível falar sobre as flores mais belas e as mais duráveis sem falar sobre as orquídeas. Arranjos com orquídeas em flor plantadas podem durar meses a fio.

O exemplo mais clássico é o da Phalaenopsis, cuja floração costuma estender-se por até três meses. Além disso, existe a possibilidade de uma segunda floração na mesma haste, o que prolonga ainda mais o tempo de permanência das flores na casa. Para saber mais sobre a Phalaenopsis, basta clicar aqui e para conferir algumas opções de arranjos com ela é só clicar aqui, aqui  ou aqui.

Outra orquídea bastante duradoura e com presença marcante nos meses mais frios do ano é a Cymbidium. Com uma ampla variedade de cores e tamanhos, se mantidas em vasos, suas flores podem permanecer bonitas por até dois meses. Como a parte vegetativa desta orquídea costuma ser grande, sua utilização em arranjos também é bastante frequente como flor de corte. Neste caso, claro, o tempo de duração cai para 10 a 20 dias, dependendo do estágio de maturação da haste floral. Usamos a Cymbidium nos arranjos que vocês podem conferir aqui, aqui e aqui.

A orquídea sapatinho – nome mais popular da belíssima Paphiopedilum Leeanum – típica do outono/inverno, além de ter aparência bastante exótica e elegante, é extremamente durável também. Ela é muito comum no Brasil, apesar de ter origem asiática. Existem outras espécies e gêneros chamados de sapatinho, mas menos comuns por aqui. No vaso, esta orquídea costuma durar mais de dois meses. Como flor de corte sua durabilidade também é muito boa, podendo durar semanas. Adoramos arranjos com orquídeas sapatinho, como vocês já viram aqui e aqui.

Para aumentar a durabilidade das orquídeas, também vale dar uma olhada em nosso “3 Cuidados para Manter suas Orquídeas para Sempre”. Para acessá-lo, basta clicar aqui.

2. Suculentas

Decorativas e exóticas, devido às suas folhas rechonchudas, as Suculentas são plantas bastante duráveis, tanto no vaso como em arranjos. Sua capacidade de reter água no caule e nas folhas garante um longo período de sobrevivência sem regas ou raízes.

Mesmo após serem cortadas, para fazer parte de arranjos florais, as Suculentas podem ser posteriormente replantadas. Na verdade, cada folha destacada da planta mãe pode gerar um novo broto.

Existe uma quantidade enorme de plantas que podem ser classificadas como Suculentas. Apenas para citar algumas mais comuns, temos as Echeverias, conhecidas como rosas de pedra, a Graptopetalum, chamada de planta fantasma (na realidade, lembra também uma flor de pedra), o Sedum, famoso dedinho de moça que nossas mães e avós costumam cultivar, e as Kalanchoes, das quais falaremos a seguir.

Arranjos levando exclusivamente suculentas sempre dão um toque inusitado e bonito à mesa, como já mostramos aqui. E vale aproveitá-los depois para decorar qualquer cantinho especial da casa. Eles certamente permanecerão bonitos por bastante tempo.

3. Kalanchoes/Kalandivas

Estes dois termos costumam causar uma certa confusão nas pessoas, mas referem-se basicamente à mesma planta. Trata-se de uma Suculenta bastante popular, de floração abundante e de colorido variado.

As plantas que conhecemos como Kalanchoes ou Kalandivas pertencem à espécie Kalanchoe blossfeldiana, planta africana típica de Madagascar. Após muitos cruzamentos e melhoramentos genéticos, os produtores conseguiram uma planta com flores mais resistentes, duráveis e com maior número de pétalas. Esta variedade foi batizada como Kalandiva ou Calandiva.

Disponíveis em diferentes tamanhos e em uma variedade quase infinita de cores e tons, as Kalanchoes/Kalandivas têm sido consideradas as novas violetas, aquela planta que todos têm em algum lugar da casa. Tradicionalmente vendidas em vasos, estas flores também formam belíssimas bordaduras em jardins. Nestas condições, as flores podem durar até dois meses.

Uma novidade adiantada por Marcio Leme, da Milplantas, é que agora temos estas lindas flores disponíveis também como flores de corte.

Para saber mais sobre elas, basta clicar aqui, ou aqui se quiserem conferir como ficam lindas em arranjos.

4. Alstroemerias

As Alstroemerias, também chamadas de Astromélias, são clássicas flores de corte, conhecidas por sua grande durabilidade e beleza. Em arranjos florais, costumam permanecer bonitas por até 15 dias, dependendo dos cuidados de conservação. Uma dica de Marcinho Leme, da Milplantas, é trocar a água do vaso pelo menos a cada dois dias e cortar o cabo da planta na diagonal, para aumentar a área de absorção da água.

Típicas do continente sul americano, as Alstroemerias são flores que lembram pequenos lírios, nas mais diferentes cores. Não por acaso, são conhecidas como lírios dos incas. Seu nome faz referência ao barão sueco Clas Alströmer.

Cruzando-se espécies típicas do Chile, que costumam florescer no inverno, com espécies brasileiras, que florescem no verão, os híbridos resultantes adquiriram a capacidade de florescer durante boa parte do ano, o que aumentou sua disponibilidade no mercado internacional e, consequentemente, sua popularidade.

5. Perpétua

A Perpétua é uma flor que, além de muito bonita, é bastante versátil. Pode ser utilizada no paisagismo, como bordadura ou forração, em arranjos florais, como flor de corte e até mesmo como flor desidratada.

A planta que produz esta inflorescência púrpura, em forma esférica, é a Gomphrena globosa, da família Amaranthaceae, a mesma do amaranto. Por esta razão, a Perpétua é também conhecida como amaranto globoso.

A Perpétua é típica de países da América Central e tolera uma grande variedade de climas e solos. Bastante resistente, bonita e de colorido variado, ainda fornece um bônus: atrair borboletas.

Como falamos aqui, a Perpétua é uma das flores típicas do outono e que, portanto, também pode ser facilmente encontrada agora.

Esperamos que tenham gostado e que este post os tenha incentivado a manter a casa sempre florida.

Um beijo!

Sergio Oyama Junior é o biólogo, fanático por orquídeas e idealizador do Orquídeas no Apê, blog dedicado a essas lindas flores. Neste espaço, Sergio, que é graduado em Biologia pela Unicamp e pós-graduado em Bioquímica pela USP, gentilmente divide conosco um pouquinho do seu vasto conhecimento sobre as mais diversas plantas e flores, incluindo, é claro, as orquídeas.

Talentosíssimo florista e amigo querido, Marcio Leme, da Milplantas, não cansa de nos surpreender com seu talento e criatividade. Todas as flores que mencionamos aqui estão disponíveis na Milplantas e, nas mãos de Marcio e equipe, certamente renderão lindos arranjos!

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Comentários

  • Boa noite!
    Amei o workshop! Foi uma delícia aprender um pouco com o Márcio!
    Fui com a intenção de visualizar uma proposta para o dia dos namorados, e sai encantanda com as possibilidades e variações de flores.
    Ah também não gosto de anturios!rsrsrs Sou uma orquidófila!
    Super organizado o esquema da oficina e muita gente bacana!
    Abs, Maria