Há algum tempo atrás, quando falamos aqui da orquídea Sophronitis coccinea, mencionamos que orquídeas vermelhas, apesar de belíssimas, são bastante raras.

Com a ajuda do querido Sergio Oyama Junior, do Orquídeas no Apê, hoje conheceremos mais uma orquídea nesta cor: a Renanthera coccínea.

Foto: Pinterest.

São poucas as espécies de orquídea originalmente vermelhas e a maioria das orquídeas que têm esta cor descende delas. Além da Sophronitis coccínea, a Renanthera coccínea também integra o seleto grupo de orquídeas naturalmente vermelhas.

Notem que ambas as espécies têm o termo coccinea no nome. Não é por acaso. O termo coccinea vem do latim e significa ‘tingida da cor escarlate’. Daí o nome de nossa orquídea de hoje, conhecida como Renanthera Escarlate ou Orquídea Coral.

Típica da Ásia – sendo encontrada principalmente na China, Tailândia, Filipinas, Laos e Vietnam – a Renanthera Escarlate tornou-se mundialmente conhecida por sua exuberante cascata de delicadas flores vermelhas, de longa duração.

Ela costuma florescer durante a primavera e, para tanto, necessita de bastante luminosidade, podendo inclusive ser cultivada sob sol pleno, o contrário do que se recomenda para a maioria das orquídeas que conhecemos – aliás, a luminosidade adequada é um fator muito importante para a conservação das orquídeas, como mostramos aqui, em nossas dicas sobre como conservar orquídeas para sempre.

O cultivo da Renanthera Escarlate é similar ao das Vandas. Suas raízes podem ser mantidas aéreas, sem substrato algum, desde que as regas sejam frequentes, inclusive várias vezes ao dia, quando o clima está muito quente e seco. Trata-se de uma planta ávida por nutrientes e que precisa ser adubada regularmente.

E então, o que acharam das belas e raras orquídeas de hoje? Fizemos um arranjo com Renantheras no evento de Natal que participamos na Cambui Store. Basta clicar aqui para ver todos os detalhes.

Um beijo!